Glastonbury domingo, parte 2. The Who histórico. Alt-J nova banda grande

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O último dia do Glastonbury costuma ser o que possui mais shows, pelo simples fato de ser domingo. Em um apanhado geral do encontro entre o velho e o novo, entre o pequeno e o grande, o desconhecido e o famoso, duas bandas concentraram as atenções do público.

Em ritmo de fim de (uma gloriosa) carreira, na estrada comemorando 50 anos, o Who fez um show 5 estrelas para o Telegraph, que meteu logo no título: “Este é o jeito para se encerrar um festival”. O texto foi assinado por ninguém menos que Neil McCormick, veterano e conhecido jornalista por aquelas bandas.

“Aqui estamos nós outra vez”, disse o guitarrista Pete Townshend logo no início, como se aquela fosse a apresentação número 20 da banda no festival. Era apenas a de número 2. E talvez a última. Grupo que tem no currículo apresentações em festivais históricos como Woodstock e Isle of Wight tipo quatro ou cinco décadas atrás, o Who desfilou hits e deu uma aula de rock, algo que já era esperado.

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No contraponto do Who cinquentão, estava outra banda que não tem 5 anos de idade, mas que começa a traçar um carreira absurda. Vindo de Leeds, o Alt-J fez show tão intenso e hipnótico que as apostas para 2016 é de que a banda será uma das headliners. Eles, cada vez mais “frios” no palco (para o lado bom e para o lado ruim), definitivamente não param de crescer e fazer muita gente mudar de opinião, tipo um Blink 182.

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Paul Weller performs on the Pyramid stage at Worthy Farm in Somerset during the Glastonbury Festival

O veterano Paul Weller também fez show seguro e nostálgico, testando novas canções do disco “Saturns Pattern”. Dizem, teve quem ficou meio chateado por ele não tocar muitas velharias do seu finado The Jam. Ainda assim, um dos shows mais legais do dia.

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FKA Twigs

No embalo do discaço de estreia “EP1”, Fka Twigs fez show irregular. Essa é uma percepção geral. Apesar de sua bela voz e uma beleza incomum, a inglesa foi “acusada” de fazer um show um tanto pomposo, exagerado, cheio de arte, e que no fim das contas não encaixou tão bem para um festival como o Glastonbury. Ainda assim, a moça é talentosa.

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Atração do Popload Festival em setembro, o Belle & Sebastian passou no teste do disco novo, que tem uma pegada mais pista do que indie fofo. Mas não deixa de ser fofo. “Girls in Peacetime Want To Dance” já é um dos álbuns do ano e faz a trupe escocesa passear pelo mundo com músicas novas. No show do Glastonbury, o grande Stuart Murdoch até se jogou no meio da galera.

* A Popload acompanha virtualmente o Glasto 2015 com Alisson Guimarães, Isadora Almeida e Lúcio Ribeiro, na cola das Radio 1, Radio 6, XFM, Guardian, NME, BBC, twitter, facebook. Fotos da BBC e do NME.


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