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Resenhas várias dão conta de que o grupo inglês Kasabian arrebentou na ousada tarefa de headliner do gigantesco Glastonbury Festival, que aconteceu no último final de semana. Diante de 80 mil pessoas e cheio de polêmicas pela posição alcançada no festival, deve ter sido o maior show da vida do Kasabian.
A banda, exemplo do estilo “nem aí” de se importar com público, imprensa e roupas, da escola Liam e Noel Gallagher do rock esnobe (ou lad rock), entrou no palco do Piramid Stage vestida de rock stars, cheia de marra e carregando no setlist e no telão seu mais novo álbum, “48:13”, recém-lançado quinto álbum, número 1 em vendas na Inglaterra.
A lista de músicas foi dominada pelo bombado disco novo, mas contou obviamente com hits dos outros quatro discos, tipo “Fast Fuse”, “Processed Beats”, “Shoot the Runner” e a dobradinha “L.S.F.” e “Praise You”, a ótima cover de Fatboy Slim que eles fizeram. Ainda tocaram versão kasabiana de “Crazy”, do Gnarls Barkley, no meio de tudo.
A discussão na Inglaterra, antes do show, era tipo a Copa no Brasil: “Kasabian atração principal do Glastonbury? Não vai rolar”. Rolou.
“Já podemos mesmo morrer felizes, agora”, disse Sergio Pizzorno, assim que o show acabou, repetindo o que disse meses atrás, quando foi anunciado que eles seriam uma das atrações principais do Glasto 14.
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