>>
* Agora que a gente já elegeu o disco do Foals como um dos melhores do ano até o momento, vamos dar continuidade nesse olhar próximo da banda inglesa liderada por Yannes Philipakis, atração em São Paulo no mês que vem, dentro do agitado Lollapalooza Brasil, três dias depois de se apresentar duas vezes no mesmo dia no imponente Royal Albert Hall, em Londres, ambos com ingressos esgotados.
O Foals, de performance excelente ao vivo, lançou recentemente o álbum “Holy Fire”, seu terceiro, discão de indie-dance quebrado, que evidencia muito a qualidade do grupo dentro do chamado “math rock”, ou o rock matemático, uma espécie de som experimental de ritmo complexo, ainda que calcado por guitarras indies, mas promovendo um barulho “calculado”, “trabalhado”.
Pois bem.
Parece que a música “da hora” de “Holy Fire” é a etérea “Moon”, que fecha o disco novo. Repare como se calcula direitinho uma linda balada romântica. Tipo som viagem com letra apocalíptica por causa de um desencontro amoroso.
“It is perfect, it is beautiful and still
An it is silent, it is white and it is good
It is coming now, my friend, and it’s the end
It is coming now, my friend, and it’s the end”
“Moon” vai ser o próximo single, parece, depois de “Inhaler” e a ótima “My Number”. No começo do ano, como parte de um “teaser” para preparar a chegada do álbum, o Foals soltou um vídeo oficial pero no mucho de “Moon”, com a parte instrumental sendo “enfeitada” por imagens da cidade de Olympos, um vilarejo na Grécia onde nasceu Yannes Philipakis. O resto do vídeo é a banda se apresentando no Youtube.
Depois tem um que é só som, tirado de session ao vivo para a BBC, gravado no estúdio de Maida Vale, famooooso.
Hoje, também, pintou um vídeo de atuação do Foals especial para o blog indie comunitário inglês The Line of Best Fit, sobre músicas a serem descobertas. Lindo de morrer. Mas logo tiraram do ar.
Se reaparecer hoje ainda, a gente coloca aqui.