>>
* Na verdade, uma das bandas mais malucas do mundo, o quarteto hoje quinteto de indie-garagem Black Lips, de Atlanta, nunca foi a lugar algum. Mas na sexta que vem, dia 5, eles oficializam uma, vá lá, volta ao disco com “Satan’s Graffiti or God’s Art?”, primeiro álbum desde 2014, quando lançaram o algo apagado “Underneath the Rainbow”, que seria o sétimo trabalho de sua indomável carreira.
“Satan’s Graffiti or God’s Art?” já de cara, pelo nome, entrega o padrão Black Lips de abordagem. Dois singles, recentemente lançados, “Can’t Hold On” e “Squatting in Heaven”, uma espécie de punk, garagem, grime (?), western (?!?) abençoada pelos Cramps, também.
Mas agora eles lançam um terceiro pedaço do disco novo, a música “Occidental Front”, um quase psychobilly doentil muito bom (haha) que traz uivos da artista Yoko Ono, você-sabe-quem, ao fundo, tipo um “backing vocals from hell”. Tipo isso mesmo. Berros de Yoko de alguma performance antiga dela gritando sobre anúncios de publicidade, entregues ao Black Lips pelo filho da própria, Sean Lennon, que por um acaaaaaaaso é o produtor do disco novo dos rapazes da Georgia.
Parece que o disco vai ter mais “backing vocals” de Yoko Ono, hehe. E marca ainda a volta do guitarrista Jack Hines, que não tocava com os amigos havia uns 14 anos.
Talvez, só talvez, os Black Lips sejam a banda com “Black” no nome da qual eu mais gosto. Vem, disco novo.
>>