"Entreguei minha vida à música por causa de um riff de guitarra de uma canção sem vocal", diz Grohl em palestra no Sxsw. Veja a conversa completa, em vídeo

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* O dia de hoje, em Austin, Texas, pertence a Dave Grohl. Mais tarde ele se apresenta com a estrelada banda do documentário que dirigiu, Sound City Players. Mais cedo, de manhã no festival South by Southwest, começo da tarde no Brasil, com transmissão ao vivo na internet, ele foi o palestrante do dia, falando para uma plateia concorridíssima e lotada de jornalistas. Num discurso incrível, contou como a música entrou na sua vida e revelou uma história do Nirvana que eu não conhecia.

Entre outras coisas, contou que foi por causa de um riff de guitarra num disco que a mãe comprou na farmácia, quando era bem pequeno, em 1975, que a música entrou na sua vida. Era o riff da canção “Frankenstein”, do compositor Edgar Winter, famoso nos anos 70, que pertencia a uma coletânea de sucessos em que a maioria das canções eram dance, disco. Agradeceu à prima e sua incrível coleção de discos, que iluminaram seu caminho. À mãe, que deu a guitarra que, com um livro de canções dos Beatles, fez o rock virar sua religião. E os astros de rock, seus santos. Falou que entrou no caminho da música por inteiro sem imaginar que poderia ser famoso. Desejava que pelo menos a música pagasse seus pôsteres do Kiss. Disse que num certo momento do começo do Nirvana alguém chegou para a banda, especialmente para Kurt, e perguntou o que ele pretendia na música. “Ser a maior banda de rock do mundo”, respondeu o saudoso guitarrista. Grohl disse que riu muito. E mais ainda quando realmente viraram a maior banda do mundo.

Aqui embaixo tem o vídeo inteiro do “Keynote” de Dave Grohl no South by Southwest. Se você arranha no inglês, vai se divertir vendo o Grohl contar sua história. De óculos de grau. Esperando que os óculos não ofusquem sua “cara de rock star”.

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