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* Acho que sou meio fissurado em duplas, não é possível. Culpa do White Stripes, talvez. Ou do Kills.
Fico aqui dizendo e dizendo que o disco do ano será o do duo inglês Slaves, tal e coisa, e vem as Deap Vally, dupla de meninas punks/garagem/heavy da Califórnia e catapláááá.
Na sexta passada, elas lançaram “Femejism”, o segundo álbum delas, Lindsey (guitarra) e Julie (bateria). Acho que de sexta para cá já ouvi esse disco umas 100 vezes. (Estou escutando ele todo agora, por exemplo.)
É uma música boa atrás da outra. E a temática que guia o álbum, pelo título, você pode imaginar o que é.
Músicas como “Royal Jelly”, “Little Baby Beauty Queen” e “Post Funk” têm uma força que você não vai ver nem ouvir em discos cheios de 90% do rock. “Gonnawanna” é espetacular e você já já vai ver o que acontece quando elas tocam ao vivo, que belezura. “Grunge Bond” é uma homenagem de duas garotas californianas ao Nirvana e ao Mudhoney, o que já as fazem ter meu respeito interno. E o disco, pensa, acaba com a incrível “Turn It Off”, que nos devolve à aspereza sexy do Kills, o que é lindo, e na verdade só nos incentiva a turn it on.
Abaixo, ouça o disco inteiro. E ainda, antes, veja as Deap Vally tocando “Royal Jelly” e “Gonnawanna” ao vivo em Liverpool nesta semana, para completar a maravilha tudo.
Li em algum lugar que elas fizeram o “most badass album of the year”. Concordo total. Quem não há de?
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