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O enigmático, misterioso e incrível David Bowie esteve recluso da cena durante 10 anos, até lançar seu ótimo “The Next Day”, disco que desponta fácil como um dos melhores do ano e mostra que o sessentão inglês ainda está no gás.
Apesar do disco lançado, existe a discussão se Bowie voltará a fazer shows esporádicos, turnês ou nenhum dos dois. Fora isso, o cantor é avesso a entrevistas. Não fala faz tempo.
Até agora, mais ou menos. Seu amigo escritor Rick Moody pediu a Bowie uma espécie de “diagrama de fluxo de trabalho” no qual o cantor deveria descrever o propósito e significados que envolvem seu mais recente álbum.
Moody, que tem como obra referência a novela “The Ice Storm”, lançada em 1994, que viraria filme três anos mais tarde, disse que “The Next Day” é o melhor disco de um artista clássico em muitos anos e, por isso, queria saber do próprio Bowie no que ele estava pensando quando compôs todo o álbum. “O silêncio é parte da obra, a obra fora isso está completa, da mesma forma que está completa em Thomas Pynchon e da forma como estava completa em J. D. Salinger”, disse Moody.
Em resposta ao autor, Bowie não se explicou diretamente, mas deixou 42 palavras soltas que descrevem o universo de “The Next Day”. São elas…