Com duas músicas inéditas e um sonzinho Bossa Nova, Blondshell turbina seu próprio disco de estreia, que já era um dos melhores do ano

Revelação da internet em tempos de pandemia, Sabrina Teitelbaum aproveitou bem seus vídeos caseiras, que viralizaram enquanto todos nós estávamos em casa, para se lançar em uma carreira profissional. Sob o nome Blondshell, ela vai fechar 2023 como uma das principais figuras do indie em nível mundial graças ao seu disco de estreia homônimo, lançado no primeiro semestre. Tão bom e elogiado que ganhou nova releitura por agora, com cinco novidades.

O turbinado “Blondshell”, o disco, chega apresentado pelas inéditas “Street Rat”, espécie de baladinha grunge, e o novo single queer “It Wasn’t Love”. Além do par de sons inéditos, Sabrina ainda nos oferece a versão demo e intimista do hit “Kiss City” e ainda a já conhecida “Cartoon Earthquake” e a baladinha Bossa-Nova “Tarmac 2”, uma variação criativa da faixa “Tarmac”.

Sobre a temática do álbum, Sabrina disse que demorou para compreender seus próprios sentimentos. “Muitas vezes pensei que estava apaixonada, mas na verdade estava apenas sentindo saudade, desespero ou algum tipo de confusão sobre minha autoestima. Acho que foi esse o caso de muitos dos relacionamentos sobre os quais escrevi no disco”, disse Teitelbaum, complementando sobre a nova “It Wasn’t Love”.

“Eu falei sobre amor e romance como uma forma de abordar conflitos mais fundamentais dentro de mim. Essa música é minha maneira de dizer que minha perspectiva mudou sobre esses relacionamentos anteriores e o que realmente se qualifica como amor, especialmente no contexto de um relacionamento queer”.

Norte-americana nascida em NY, mas baseada em LA, Blondshell hoje é um dos nomes fortes do selo Partisan, que tem em sua cartilha nomes também incríveis como IDLES e Fontaines DC.