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* Popload em Goiânia. A moleza de ver shows “apenas” em cinco/seis casas noturnas pequenas da cidade está acabando…
* Não consegui ver o show conjunto tudo misturado do Ventre com o E a Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante, no Sesc Centro, porque optei por outros baladas. Mas quem viu disse que foi o fino da bossa (veja a foto abaixo, de Ariel Martini/I Hate Flash). Esse encontro carioco-paulistano indie teria sido tão legal que as bandas pensam em repetir o formato. A ver.
Como o Ventre e Sesc são muito mainstream para mim (brincadeirinha!), optei por ir ver o showcase da valente e velha-de-guerra Midsummer Madness no Rum, que promoveu shows das bandas Justine Never Knew the Rules, da República de Sorocaba, e do Lava Divers (MG). Guitarras desobedientes em clima shoegazer no primeiro, indie-rock mineiro absurdamente bem ritmado com baterista mulher que canta no segundo. Noite bem bacana.
Justine Never Knew the Rules, acima, e Lava Divers, abaixo, tocam no showcase da Midsummer Madness, no bar-estúdio Rum, dentro da programação do Bananada. Mais abaixo, imagem de Ana Zumpano (Lava Divers) em ação. Fotos de Fabrício Vianna, poploader de longa data
Enquanto os chilenos Magaly Fields e o famosinho Perrosky internacionalizavam o Rock, do outro lado do Centro uma galera ia enchendo o tradicional clube rrrrrock goiano Diablo Pub, para ver os curitibanos do Trem Fantasma, os locais Black Drawing Chalks e o cada vez mais bombado Far From Alaska, de Natal (RN). Tudo um showcase do site/festival Tenho Mais Discos Que Amigos. O primeiro grupo, do Paraná, exerceu ao vivo uma regressividade sulina que ficava melhor quando o som escapava para algo perto do psicodelismo. Tipo aqui.
Eu pago um pau para o Black Drawing Chalks, daqui de Goiânia, banda que mais se aproxima do grupão americano Queens of the Stone Age no sentido: desempenham um som na fórmula metal (80%) / stoner (20%) caprichada e parecem que estão se divertindo muito entre eles e com a turma deles. Claro, como tradição, tomaram chuva de cerveja da plateia. Sempre um prazer vê-los ao vivo. Vi apenas uma lasquinha do show da atração maior da noite, a banda nordestina Far From Alaska, que encheu seu set, soube, de músicas do próximo disco, “Unlikely”. Mais por minha culpa do que deles/delas. A parte que eu vi, um cara ao lado soltava repetidamente uma frase tipo de dez em dez segundo que parecia um mantra: “Que foda! Que foda!”. Parece que foi assim o show todo.
Acima, a banda Black Drawing Chalks em ação no Diablo Pub. Depois, entrou em cena as meninas e meninos do Far From Alaska, de Natal, terminando de quebrar tudo. Estas duas fotos, mais a espetacular da home da Popload, são de Ariel Martini, do grande I Hate Flash, velhos parceiros
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