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* Popload ainda em Goiânia. God bless Bananada Festival. Porque em julho vem aí o Villa Mix Festival Goiânia.
A terça-feira de um dos principais festivais indie do Brasil movimentou seis locais e acabou com a polícia brecando um Popload DJ set bem na hora em que um Soulwax com Iggor Cavalera estourando na bateria estremecia o Rock. Alegaram barulho, as autoridades, imagine. Mas o importante da segunda noite do Bananada foi que…
Mais cedo, no simpático Complexo, bar-estúdio-laje=clubinho no centro da cidade, de propriedade dos caras do Hellbenders, heróis locais, rolou um showcase do selo sulino Honey Bomb, de Caxias do Sul. Duas bandas e uma pós-banda do selo se apresentaram, explico.
Na abertura da noite, que ainda teria shows da banda Supervão e My Magical Glowing Lens, teve um show de abertura genial. Ok, mais na sua ideia do que na execução, mas ainda sim. Três membros da Honey Bomb Records montaram uma banda, aliás chamada de pós-banda, que consiste em um “mestre de cerimônias”, um baterista e um cara operando um sintetizador interferindo em remixes de músicas de bandas do próprio selo. Entendeu? É uma espécie diferente de apresentar o selo, as bandas do selo e ainda produzir um caldo musical disso. Um pós-caldo, melhor dizendo.
Em outro canto da cidade, no misto de bar, casa de show e galeria de arte, o Rock, a noite começou com a neopsicodelia local dos Peixefante, o grupo da foto abaixo. Em matéria de psicodelia, Goiânia parece saber sobre o que está falando (ou tocando).
Depois, o bom grupo local Brvnks fez seu vigoroso show num volume em que, parecia, a casa não estava preparada. Som agridoce tipo Throwing Muses anos 90, quando doce já mostrava toda a ferocidade pós-teen incontrolável da guitarrista e cantora Bruna, ela-mesma a Brvnks. Quando agri, a maçaroca sonora grunge vinha tão violenta que, acho, balançava os quadros e obras expostos na ala artsy do Rock.
Do Brvnks, consegui pegar um momento “tranquilo” em vídeo.
Daí a noite do Rock acabou com a polícia…
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