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* Uma coisa é você arrumar uns convites para tocar na gringa. Outra coisa é uma baita revista clássica de música, como a “Mojo” inglesa, pensar em você na hora de montar seu tradicional CD mensal para encartar na públicação, sempre com um grande tema.
Corra para garantir essa “Mojo” de fevereiro, por dois motivos: primeiro porque ainda dá para achar esta edição aqui no Brasil, em bancas selecionadas, principalmente se você estiver em São Paulo. A mais nova, de março, chega amanhã às bancas inglesas com o U2 na capa. Então ainda “demora” um pouco para sumir de bancas brasileiras. Segundo porque o CD que vem nesta “Mojo” de fevereiro, cujo principal “mojo” da publicação é um especial do velho Kinks (o “deus” Ray Davies, irmão do Dave, está na capa), uma espécie de pai do rock inglês, para alguns mais do que os Beatles. O CD é uma coletânea de bandas novas convidadas para interpretar um dos clássicos do Kinks. E, entre eles, está a banda psicodélica goiana Boogarins.
O Boogarins entra com a releitura de “No Return”, música do quinto álbum de estúdio da banda inglesa, o “Something Else”, de 1967, que serviu de base para a coletânea da “Mojo”. O pretexto da revista era entregar uma composição de Ray Davies do começo de carreira da banda, que eles acharam ter influência da bossa nova brasileira. “The result is a fantastically woozy cover, with a seductive, hypnotic ebb and flow”, avalia a revista.
Ouve aí o Boogarins fazendo “No Return”, dos Kinks.
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