CENA – Apeles lança o “nosso” álbum global “Estasis”, feito para tocar (e ser ouvido) num clube imaginário. Se gostamos? Óbvio…

Na música, você pode simplesmente compor e lançar um álbum. Ou pode compor e lançar um álbum como o Apeles, o codinome artístico do paulistano “músico-de-várias-bandas-legais” Eduardo Praça. Num capricho nos detalhes e no conceito quase incomum.

Apeles (acima na foto) é da safra de nomes que buscam o pop perfeito cravado em disco, pensado, elaborado em seus mínimos detalhes da capa à pós-produção. Do nome do álbum ao jeito de entregar aos ouvintes um disco como não pertencesse a ele, artista, mas sim a quem o ouve.

Apeles lançou na última sexta o álbum “Estasis”, seu terceiro disco, este o “disco caprichado”, que fecha uma trilogia de sua caminhada solo, fora das Ludovic e Quarto Negro, que tem ainda “Rio do Tempo” (2017) e “Crux” (2019).

Lançou, não! Botou no mundo!

A ideia é exatamente essa: que “Estasis” pertence ao planeta, não ao Apeles. O foco principal está na variação de ritmos e na série de convidados especiais “diferentes” que traz a cada faixa, de artistas da Grécia, do Reino Unido, Coréia do Sul, Itália, Argentina e até do Brasil.

“Estasis”, segundo Apeles, é o nome de um clube noturno imaginário sem lugar definido, para explorar um mundo sonoro único.

O conceito todo é traduzido num disco muito bonito por onde quer que se olhe. Na qualidade de suas músicas às várias pegadas rítmicas, nas várias línguas faladas (cantadas), nos vídeos em super 8 de todas as faixas já lançados, na viagem toda em si.

É isso. Apeles, com “Estasis”, convida você a uma viagem. Pode embarcar sem medo, porque a viagem não é só dele. Vira sua também.

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* A foto de Eduardo Apeles Praça usada neste post é de André Dip.