* Com uma roupa mais confortável que um terno, Ale Sater segue seu exercício solitário rumo ao interior, ao sítio, ao campo, ao litoral, fora do centro urbano. O interior aqui tem sentido real e figurado.
O líder do grupo paulistano Terno Rei lança o segundo single de seu EP solo, “Fantasmas”, que sai na semana que vem, sexta, 19, pela Balaclava Records. E, pelo nome do disco e dos singles e o visual dos vídeos que os acompanham, dá para ver que a viagem de Ale Sater é também para dentro.
A música lançada, outra balada levada por um violão delicado, agora se chama “Peu” e cita oceanos e ilhas. E recomenda a esse alguém chamado Peu, mais novo, que o certo a fazer, entre outras coisas, é “compreender a marcha e seguir o jogo”. Peu talvez seja um filho fictício recebendo conselhos de um tutor. O músico segue parecendo estar lidando com alguns fantasmas pessoais, os fantasmas que dão nome ao EP.
((O single anterior de Ale (pronuncia-se “Áli”) foi “Nós” e mencionava na letra cartas escritas do trem)).
O que também dá para atestar o estado de espírito de Ale Sater solo é o vídeo de “Peu”, dirigido pelo onipresente Gabriel Rolim. Filmado em um sítio na cidade mineira de Piranguçu, dá para quase respirar o ar puro de tantas árvores que o vídeo mostra, com Ale de camisa vermelha destoando da paisagem verde. Mais simbolismos para este Ale Sater bucólico.
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