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* Jesus Amado.
O super-rapper americano Kanye West vem em missão para São Paulo, no aniversário da cidade, em 25 de janeiro. Kanye está numa de óperas atualmente. Já fez duas. Uma em Los Angeles, a que talvez ele traga para cá, chamada “Nebuchadnezzar”. Nela, Kanye e 220 membros do coro do Sunday Service, sua famosa missa itinerante a serviço de Jesus (uma coisa menos evangélica e mais artística oriunda de um passado dos negros nos EUA), representam em uma hora uma história bíblica de um rei da Babilônia.
Ou pode ser ainda a “Mary”, encenada mais recentemente, no comecinho do mês, na superfeira de arte Art Basel, em Miami. Com o rapper pintado de dourado.
Ópera é um dos novos e ambiciosos projetos “bíblicos” que está dando mais fama do que Kanye West já carrega ultimamente, junto com seu absurdo (mas polêmico) disco “Jesus Is King” e a “missa pop” Sunday Service, o coro que arrasta centenas de integrantes-colaboradores, incluindo dançarinos, outros rappers, atores e atrizes, skatistas e a Beyoncé às vezes. A ópera, até que curta, foi encenada recentemente num Hollywood Bowl (18 mil pessoas) lotado em Los Angeles e num navio enorme em Miami.
A conexão Kanye West-Brasil foi alinhavada pelo empresário franco-americano Alex Allard e tem uma produção da Time For Fun. O governo e a prefeitura de SP abraçaram a causa. Allard é responsável pelo projeto Cidade Matarazzo, na Paulista, que está transformando o histórico hospital e maternidade Matarazzo, num faraônico polo com hotel, shopping e centro de artes, no coração da avenida mais famosa do Brasil depois da Faria Lima (zoaaaaaando, farialimers!!!) e que vai ter um pouco de sua Mata Atlântica (hein?!) preservada.
Importante salientar que… O aniversário de São Paulo acontece num sábado. O outro dia é um domingo. E o Kanye West vai estar aqui com o Sunday Service. É só uma sugestão.
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