Boogarins trouxe a paz a São Paulo, antes de o Franz Ferdinand incendiar a cidade com o fogo sem controle

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* Voltemos à bela noite de terça passada no Espaço das Américas em São Paulo, em que o grupo escocês Franz Ferdinand fez novamente um de seus belos shows.

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Ali, na abertura da apresentação da trupe de Alex Kapranos, foi colocada uma galera de Goiânia, muito falada e pouco vista no Brasil. A banda Boogarins, que lançou o belo “As Plantas Que Curam” (nos EUA, não aqui) e está envolvida toda ela num zeitgeist de um certo som psicodélico “do bem”, tocou canções desse álbum de estreia e também do próximo, este sim a sair por um selo brasileiro, o Tralalá, dirigido pelo chapa Carlos Eduardo Miranda. O álbum já está prontinho e deve sair no começo do ano que vem.

A gente, claro, chegou cedo para ver os Boogarins, não por acaso uma das grandes atrações do Popload Festival, de novembro. Porque neste zeitgeist de bandas novas viajantes e “em paz”, tranquilas em sua quase-melancolia, o Boogarins é banda prima da australiana Tame Impala, por exemplo, outra atração top do Popload Festival.

“Boa noite, gente linda”, “Este clima aqui está bom demais” e “Obrigado por chegar cedo para ver a gente” foram os tipos de frases proferidas pelo guitarrista e vocalista Dinho Almeida.

O show marcou a estreia no Brasil do novo baterista da banda, Ynaiã Benthroldo, ex-Macaco Bong.

A gente tem foto e vídeo que mostram um pouco esse bucolismo gostoso do Boogarins. Imagens de Fabrício Vianna.

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