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* Pelo menos o “disco mais charmoso de 2014” é. Isso está fora de contestação.
* A fórmula é matadora. Músicas doces, letras ótimas, cantadas (ou quase faladas) em um sotaque britânico de matar de tão lindo, típico de um cara que acabou de acordar ou está gripado, segundo uma amiga minha. As canções são quase em jogral com uma ou duas garotas que cantam, com voz de… garotas. Algo meio parecido com tecnopop dos anos 80, Depeche Mode, com Jamie T e Streets, mais um indie atual. Tudo junto e misturado.
“It’s Pleasure”, lançado nesta semana no Reino Unido, é o quarto do músico inglês Baxter Dury, figurinha indie pop britânica que até uns anos atrás era apenas o filho do grande Ian Dury, nome forte do punk e da new wave da Terra da Rainha. Nunca decolou muito, tirando uma musiquinha ou outra. O cara lançou quatro discos em 12 anos de carreira, pensa. Ele tem 42, não é nenhum indie-kid inglês prodígio.
Este disco de agora, que saiu ontem, é bem bom da primeira até a última música. Os dois singles, de Baxter, já conhecidinhos, “Palm Trees” e “Pleasures”, são de uma fofura sem fim. E renderam dois vídeos maravilhosos.
Se você não curtir essas duas músicas que abrem o disco, ou a arrebatadora trinca formada por “Police”, “Lips” e “Whispered”, você ainda a de convir que “It’s Pleasure” pelo menos tem a capa do ano. Ou o nome de álbum que mais combina com seu conteúdo.
Se ainda assim esse disco não te conquistar, desisto de você!!
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