Quem acompanha um pouco mais de perto o lado mais barulhento do rock alternativo dos anos 90, sabe bem que alguns dos melhores e mais pesados riffs da década vieram (e vem) diretamente da banda Helmet.
O quarteto de Nova York, liderado pelo guitarrista/vocalista/gênio Page Hamilton, era uma das raras bandas que transitavam bem tanto na turma alternativa do “Lado B” quanto na galera headbanger do “Fúria Metal”, programas que, de certa forma, apresentavam os dois extremos do rock na programação da saudosa MTV Brasil.
Possivelmente essa abrangência entre distintos territórios sonoros é o que acabou fazendo do Helmet uma das mais influentes da sua geração.
Meio inacreditável hoje, principalmente para novas gerações, pensar que nos anos 90, o grupo não estava apenas na MTV, mas também nas rádios e em várias trilhas sonoras de filmes, alguns deles, bem marcantes como “O Corvo” (1994), por exemplo.
Trazendo singles pedradas como “Unsung”, “Wilma’s Rainbow” e “Milkquetoast”, os albuns “Meantime” (de 92) e “Betty” (de 94), respectivamente segundo e terceiro da discografia, tiveram grande impacto e significativo/merecido destaque na época.
E justamente esse terceiro disco “Betty”, que completou 30 anos em 2024, acabou gerando uma turnê comemorativa que chega até nós na próxima semana.
Tour daquelas bem especiais, com o álbum homenageado da vez, devidamente tocado na íntegra, mas claro, incluindo também um segundo set logo na sequência para não deixar de fora outros hits e sons espetaculares de outras fases da banda.
Quinta passagem do Helmet por aqui, a apresentação acontece na próxima quarta, 30 de abril (véspera de feriado), no Carioca Club, em São Paulo. E como esse show em SP é o único e exclusivo no Brasil, vale a dica para garantir seu lugar entre os disputados ingressos.
O Helmet merece!
Abaixo, para você “sentir o drama” desta turnê, um show recente do Helmet do final de fevereiro em Los Angeles, dessa tour de 30 anos do “Betty”.
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* Este texto é do nosso poploader heavy Alexandre Gliv Zampieri.