As malvadezas do Arctic Monkeys

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* Uma das bandas mais brilhantes em atividade no planeta hoje, mesmo com o nome ridículo a qual já nos acostumamos faz tempo, o quarteto inglês Arctic Monkeys segue fazendo algumas malvadezas. Principalmente comigo.

Eles anunciaram dois megashows em Londres em maio do ano que vem, para 50 mil pessoas cada, abertura do Tame Impala e tudo mais. E eu pensei: “Hum…”. Aí dias depois, semana passada, no meu email chega uma mensagem com um “código especial” para comprar ingresso em pré-venda. Eu: “Por que, não?”. Fui comprar e… sold-out. Não tinha meia hora que o email havia chegado. Beleza. Sou o rei de comprar ingressos para show legais fora do Brasil que não sei se consigo ir. Perco vários. Mas, desta vez, estava sendo poupado.

Daí na mesma caixa de email, acho que dois dias depois, precisamente na sexta passada, chega o aviso da abertura normal da venda de ingressos. Compro, não compro… Nem sei se vou. Não compro, óbvio.

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Dez minutos depois da minha certeza em não comprar, fui comprar.

Só que estava sold out. Os dois dias. Ainda bem, nem sei se conseguiria ir. Nem sei direito o que vou fazer no Ano Novo, quanto mais em maio do ano que vem. Ainda mais fora do Brasil e tals.

Mas fui dar uma última olhada. Tinha ingressos disponíveis num pacote VIP, tipo quatro vezes mais caro e, pelo que eu entendi, de bônus dando umas facilidades de banheiro e três vale-drinks. Que roubo!! Está parecendo esses shows caros do XX no Brasil!!

Comprei o maldito ingresso.

Sério…

No mesmo dia, na sexta, eles soltam em vídeo essa maravilha aí embaixo. “Mad Sounds”, tipo desencanada, baladinha sussa, em estúdio despojado (o famoso Avatar Studios, em Nova York), ainda assim Alex Turner de paletó e óculos escuros, acompanhado do baterista-brother Matthew Helders, na função backing vocal no “Ulalá” e no xilofoninho casual.

Peguei para mim. Arctic Monkeys e suas mad sounds, seus mad shows e minha mad mania.

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