O incrível Neil Young, com seus recém completados 77 anos de idade, colocou hoje na praça seu disco de estúdio de número 42, o 15º em parceria com a Crazy Horse. “World Record” tem produção do aclamado Rick Rubin e foi gravado ao vivo em estúdio, à exemplo do seu anterior, “The Barn”, de 2021.
Além disso, o projeto foi mixado diretamente a partir das fitas analógicas no estúdio do próprio Rick Rubin, na Califórnia
“World Record relembra com gratidão os presentes que a Terra me deu e mira em um futuro incerto com a esperança de que possamos consertar este grande navio azul e verde”, disse Neil sobre o álbum, há algumas semanas.
O disco terá no início de dezembro um lançamento em formato especial em vinil duplo, com três lados, para garantir uma melhor qualidade do som. O quarto lado será preenchido por uma fotografia.
No mundo digital, Neil está disponibilizando as canções em sua própria plataforma, além da Amazon, Apple e Qobuz. O gigante canadense continua fora do Spotify, ainda em decorrência de sua treta envolvendo a pandemia, por não concordar com as diretrizes da plataforma em relação aos conteúdos duvidosos publicados por creators sobre tratamentos da Covid-19.
Nesta semana, em entrevista para o Howard Stern, o canadense chegou a desdenhar da qualidade do áudio oferecido pela plataforma e deu indícios de que não liberará o retorno do seu catálogo por lá tão cedo.
“Por que deixar a minha música se a qualidade de áudio é igual a um filme pixelado? Tem a Amazon, Apple e QoBuz, que são bem melhores. Junte a isso toda a desinformação que estavam propagando sobre Covid e os números de mortos. Sendo assim, liguei para meu manager e pedi que me tirasse de lá. Houve um choque inicial por conta dos números, mas quem se importa? Daniel Ek (CEO do Spotify) só quer saber de dinheiro”, atacou Young.
De toda forma, “World Record” já está entre nós, tem 11 faixas, e pode ser ouvido AQUI.