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* É oficial. Depois de respirar David Bowie descompassadamente a partir de janeiro, quando o mitológico músico inglês lançou sua primeira música nova sem avisos prévios, anunciou álbum depois de década longe dos estúdios e quebrou um silêncio esquisito que levou muita gente a suspitar de (1) doença grave ou (2) morte, a música pop agora prendeu de vez a respiração. E vai ser assim pelas próximas semanas, até que “The Next Day”, o 24º trabalho de Bowie, sair às lojas australianas dia 8 de março, no primeiro lugar do mundo a ver o disco novo (sai dia 11 na Inglaterra e 12 nos EUA). Sair às lojas e ser devidamente digerido, bem entendido.
Os pôsteres do disco nas cidades americanas, Beck “repensando” Bowie com cover milionário feito com 150 músicos em altos requintes visuais e sonoros, os dois primeiros singles a serem lançados em edição especial de 7 polegadas no Record Store Day em abril, a grande exposição de março a agosto em Londres no Victoria & Albert Museum dos 50 anos de carreira do cantor. Todos os caminhos levam a Bowie.
Nesta manhã a revista inglesa “Q” divulgou correndo a capa da edição que será lançada na semana que vem, trazendo um “especial Bowie”, prometendo raras entrevistas e fotos e o que mais chama a atenção: o primeiro veredicto do novo álbum, que a publicação musical já entrega na tal capa, pode ver acima: 5 estrelas. Foto velha batida revigorada e sempre linda, com o título que diz muito a verdade: “Bowie Lives – Why we all live in David’s world now”.
Abaixo, foto de Bowie promocional para a turnê do álbum “Aladdin Sane”, em 1973. A roupa doida é de assinatura de Kansai Yamamoto, um dos maiores designers fashion do Japão contemporâneo, que teve o auge de sua criatividade nos anos 70 e 80. A roupa está exposta na exposição de Bowie em Londres.
Um pouco antiguinha, mas uma das minhas “homenagens” favoritas de um músico para Bowie: o Nirvana interpretando “The Man Who Sold the World” na grande era do “Acústico MTV”, este em 1993.
Esta mais recente, a galera belga electroindie do 2ManyDJs remixando 35 dos grandes hits do Bowie num grande mashup incrível, que serviu de sonora para um vídeo que recria o mundo de Bowie (no filme, uma mulher) através de suas capas. Absurdo. Nesta época de respirar David Bowie por todos os poros, vale muito ouvir (e ver).
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