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* Eu sinceramente acho que o novo “garage” vai “salvar o rock” desse frufru que se encontra, depois que transformaram o Coachella num festival para selfies e ensaios de moda e os publicitários invadiram o South by Southwest, haha.
O show do Orwells no Coachella, tudo o que o Ty Segall faz, o escracho que é o Parquet Courts, o selo-produtor Balaclava no Brasil, o Bananada transformando o Caetano em indie mas ao mesmo tempo trazendo o incrível King Tuff, o Twin Peaks e a cena barulhenta de Chicago, o Mac DeMarco sendo mais mito indie hoje em dia que o Thom Yorke, o Mac McCaughan tocando na Casa do Mancha, a volta do Aeroanta não-Aeroanta, o FingerFingerrrr daqui de São Paulo, a Courtney Barnett calminha enlouquecendo ao vivo com a mão esquerda sangrando na guitarra, o galês Pretty Vicius sendo “acusado” de promover no Reino Unido a volta dos “shows sair ensopado de suor”.
Menos Tobias Jesso Jr. e mais Slaves, please. Nada contra o Tobias, deixa ele, mas é só um posicionamento. Acho que eu estou ficando mais novo em vez de envelhecer, que estranho. De novo sobre a Courtney Barnett, se você tem meio milhão pra gastar, derruba tudo e reconstrói de novo. Hein?
Com isso chegamos no Legendary Divorce, banda de noise pop da Filadélfia liderado pela guitarrista e vocalista
Itarya Leo, que tirou o nome da banda da letra de “Serve the Servants”, do Nirvana. A Itarya, quando não está berrando mais que a Courtney Love em 1995, trabalha numa loja dela que faz itens fashion e para a casa com material jogado fora, encontrado em depósitos, na rua.
Eu não podia recomendar nada mais legal hoje que este vídeo novo do Legendary Divorce e de seu belo EP, “Make Me”, lançado há uns 10 dias. “Belo” nesse sentido que eu estou falando, entende? Belo na “linha Itarya”.
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