Segue gerando desdobramentos polêmicos uma entrevista dada pela cantora Lana Del Rey ao jornal inglês The Guardian, publicada há duas semanas, na qual o editor de música da publicação, o renomado jornalista Tim Jonze, destaca um trecho em que a babe norte-americana disse que “gostaria de já estar morta”.
Depois da grande repercussão da matéria, Lana foi ao Twitter no fim de semana se defender e disse que a entrevista foi toda calculada. “Me arrependo de ter confiado no ‘The Guardian’. Eu não queria dar a entrevista, mas o jornalista foi persistente. Alexis estava disfarçado de fã”, tuitou ela em um primeiro momento, confundindo inclusive o nome do jornalista (no caso, Tim Jonze com Alexis Petridis). “Mas ele escondia ângulos e ambições sinistras. Talvez ele seja, na verdade, o entediado, em busca de algo interessante para escrever. Suas perguntas principais sobre morte e personalidade foram calculadas”, continuou ela. Pouco tempo depois, as mensagens foram apagadas.
Em resposta, Tim Jonze, que já foi editor do semanário NME, respondeu às críticas da cantora. “Lana Del Rey teve um problema com nossa entrevista (…) Ela poderia muito bem não querer ter participado, o que não pareceu ocorrer durante os ótimos 70 minutos em que conversamos”, contou o jornalista, que postou na internet o áudio em que a cantora fala claramente sobre o “desejo de estar morta”.
Por fim, Jonze afirmou que é até comum o artista ficar chocado com o que disse em alguma entrevista, mas acredita que nem Lana sabe do que está reclamando no fim das contas, já que ela não alega que ele Tim inventou ou distorceu alguma declaração sua.
Deu ruim.
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