Agora que o Damon Albarn tirou o chapéu de Gorillaz para botar o do Blur, a histórica banda do britpop, amiga das trevas do Oasis, em grande retorno, mira muito mais além do que “apenas” nos shows que vai fazer a partir de amanhã na Inglaterra, que vai culminar no Primavera Sound de Barcelona e Porto, em festivais enormes como o dinamarquês Roskilde e o Summersonic japonês, com no meio de tudo os dois monumentais concertos no estádio de Wembley.
Isso até novembro. Depois só Deus sabe. Deus e os argentinos, já que pegaram o estagiário do departamento de tickets do Primavera Sound de Buenos Aires fazendo um teste de pré-venda com os nomes Blur e The Cure, ontem. Teste esse apagado do ar rapidão.
“Quanto mais velhos e doidos ficamos, se torna necessário que o que tocamos seja carregado das mais certeiras emoções e intenções”, filosofa Albarn sobre a velhice, no meio do anúncio surpresa de um novo disco do Blur, “The Ballad of Darren”, e já revelando um novo single, “The Narcissist”, que um amigo meu se apressou em analisar como um “Blur em modo “som adulto contemporâneo”.
“The Ballad of Darren”, o nono disco do Blur, o primeiro desde “The Magic Whip”, de 2015, vai ser lançado com 10 faixas no dia 21 de julho, com esse seu single novo bacanamente definido deste modo nas palavras do “NME”, em inglês: “a moderately-paced bittersweet track reminiscent of the alt-rock leanings of 2003’s ‘Think Tank’ “.
Este single aqui, em video lyric:
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* O tracklist do disco novo do Blur, “The Ballad of Darren”
‘The Ballad’
‘St Charles Square’
‘Barbaric’
‘Russian Strings’
‘The Everglades (For Leonard)’
‘The Narcissist’
‘Goodbye Albert’
‘Far Away Island’
‘Avalon’
‘The Heights’
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* A foto do Blur do começo do post, deste ano, é de Reuben Bastienne-Lewis