A eleição de Donald Trump e seus desdobramentos musicais: o Audioslave vai se reunir

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Assim como o mundo todo ficou em choque com a eleição de Donald Trump como novo presidente dos Estados Unidos, a ala artística também foi profundamente afetada. Nomes como Madonna, U2, Roger Waters e Bruce Springsteen cansaram de fazer protestos públicos à época do pleito. Trump, por outro lado, praticamente não recebeu apoio de estrelas pop, à exceção do Kanye West que não conta muito.

Sendo assim, está sendo armado para a próxima sexta-feira, dia 20, o evento “Anti-Inaugural Ball”, em protesto ao evento oficial de posse de Trump. O show será no Teragram ballroom, em Los Angeles, e está sendo promovido pelo supergrupo Prophets of Rage.

No entanto, a grande novidade da noite será a volta do Audioslave, banda formada basicamente por membros do Rage Against the Machine e Chris Cornell, voz marcante do grunge e do Soundgarden.

O grupo surgiu na virada do milênio e fez grande sucesso no início dos anos 2000. Depois, acabou, dando impressão que era para sempre. Esta será a primeira apresentação deles desde 2005. A formação consiste em Chris Cornell, Tom Morello, Tim Commerford e Brad Wilk.

Em nota, o Audioslave utilizou a frase “Bad Presidents make for great music” e argumentou que este será um “show de resistência” ao sexismo, fascismo, homofobia, entre outros.

Confira, abaixo, a nota original na íntegra:

“The Anti-Inaugural Ball is a celebration of resistance. Resistance to racism. Resistance to sexism. Resistance to homophobia. Resistance to bullying. Resistance to environmental devastation. Resistance to fascism. Resistance to Donald Trump. We are staring down the barrel of a dystopian nightmare unless we act NOW, unless we fight back NOW. We intend to create ‘No Trump Zones’ across the country; in our homes, our schools, our places of work, and our concert stages. Bad Presidents make for great music. Join us as we get loud and stand together to defend our rights, our country, and our planet.”

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