Está uma onda de White Stripes no ar, repara. Dia destes teve uma graaaaaaande discussão que veio do nada sobre as qualidades na bateria da grande Meg White, a cara-metade de Jack White com suas baquetas minimalistas que serviam de “base fácil” para o guitarrista esmerilhar. Isso sempre rendeu polêmica, mas faz tempo que não tinha uma.
O White Stripes, lembrando, começou desde Detroit a botar sanguinho novo no rock combalido ali no final dos anos 90. Se juntou com os Strokes para liderarem uma pequena revolução em 2001 e chegou em uns momentos até a ficar bem maior que a banda-irmã de Nova York. Até ser desmontado pela sede de Jack White em atrelar outros 200 projetos a sua carreira.
Poucas semanas atrás, para celebrar o 20º aniversário de seu maior disco, “Elephant”, o quarto da carreira do White Stripes, lançaram uma versão deluxe do álbum, nas plataformas e em vinil, toda remasterizada e com a inclusão de um registro ao vivo do duo em Chicago, em julho de 2003. Fora uma coleção de fotos raras de Jack e Meg do período. Saiu em 31 de março.
No último final de semana, e também por conta do lançamento comemorativo do fundamental “Elephant” (o disco que tem a mundialmente famosa e massacrada “Seven Nation Army”, cantarolada pela torcida do Los Angeles Lakers ontem em jogo playoff da NBA), o White Stripes lançou o vídeo oficial de um outro petardo do disco, a maravilhosa “Black Math”.
O White Stripes, a gente tem cada vez mais certeza, é uma daquelas bandas inesgotável. Que acabou faz tempo, mas parece que nunca acabou.