CENA – Giovanna Moraes resgata o sentido de single legal com a boa “Rosalia”, seu novo… single

* Outra das espertas músicas de seu terceiro álbum, o “III”, lançado em março, “Rosalia”, esse quase-reggae, quase-pop, quase-MPB que triunfa em todas essas vertentes quando somadas, acaba de ser lançada em single rechonchudo.

Aqui cabe um adendo. Giovanna Moraes, a dona da música e do vídeo e da produção de tudo está com a excelente mania de resgatar o incrível conceito de single que era comum até os anos 2000 e foi se perdendo até virar um “mero” lançamento de single-vídeo em plataforma de streaming. Não que ela não faça uso dessa prática. Mas acredita que, quando destaca uma das músicas de seu álbum, inédita ou não, tem mais a oferecer. Como o velho “lado B”, um outtake, uma versão ao vivo, uma transformação qualquer. Além do single em si e do vídeo em si (este uma inspirada versão pandêmica para algo na linha “dancing with myself”).
Mas então temos “Rosalia”, o s-i-n-g-l-e, que traz a versão do álbum mexidinha, com o selo “remasterizada”; temos “Rosalia” demo, rascunhada ao piano, tipo um manking-of da música; e temos “Rrrosalia”, uma faixa-extra que aprofunda escancarando a vocação da canção, que como referido lá em cima é um quase-reggae gostoso. Mas levada ao reggaeton, trazendo uma explicação de quem é a Rosalia, que não é a cantora (“Mas poderia ser. Eu gosto dela”).

Sem falar numa piada interna que é a intro oferecida antes das versões toda de “Rosalia”, que revela sua rotina, a de parar um pouco de criar suas canções para levar a cachorra para passear.

Isto é um single. Tem até capa artsy (imagem acima) trabalhada para além do quadradinho do Spotify. Só faltaram o CDzinho e o vinil de 12 polegadas. Mas calma.

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