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* Nesta sexta-feira, também conhecida como hoje, saiu um dos discos mais esperados do ano para uma certa galera, especialmente no que diz respeito a artistas solo dos EUA. Não, não é o disco da Billie Eilish. Não, não é o disco secreto do Kanye West. É exatamente do lado oposto de tudo isso, na cena americana.
Estamos falando, claro (!?), de “House of Lull . House of When”, de Alexis Marshall – o frontman da nossa queridinha banda de metal industrial experimental descontrol Daughters. Como já contamos em detalhe na nossa entrevista com o Alexis um tempo atrás, o seu primeiro trabalho solo estava gravado desde o ano passado, mas teve o lançamento adiado por conta da pandemia. Agora, com o álbum finalmente em plataformas de streaming, podemos confirmar: é tão bom e esquisito quanto o vocalista nos prometeu.
Primeiramente, devemos avisar que não é um disco do Daughters. Não espere riffs de guitarra. Nem melodias. Nem refrões memoráveis. Aliás, não espere nada – quanto menos você souber sobre o disco, melhor. Saiba que é um trabalho experimental e fora do comum. Durante dez faixas, Alexis Marshall criou uma atmosfera de pesadelo incomparável, cheio de percussões atípicas e vocais exagerados – um pouco mais extremos quando a multiinstrumentista absurda e gótica Língua Ignota contribui em algumas músicas, principalmente intensificando ainda mais a linha vocal de Marshall, aparecendo do nada nas músicas.
Vale a pena uma audição de mente aberta.
Para sentir um pouco do álbum, destacamos dois vídeos excelentes que já saíram para singles deste disco, das músicas “Open Mouth” e “Hounds in the Abyss”.
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