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* E no princípio… era o rock gaúcho. Talvez a primeira grande cena independente auto-suficiente do país (não só independente, mas sempre auto-suficiente), a música feita pela galera de Porto Alegre e além tinha subsistência própria, tinha loja própria, tinha rádios próprias, bares próprios, TV própria, fazia as próprias turnês nada pequenas.
Uma testemunha ocular desta época é nosso convidado hoje na Popload Live, 17h, no canal @poploadmusic do Instagram. A lenda Frank Jorge, multiinstrumentista, professor universitário de música, ex-integrante de bandas lendárias como Cascavelletes e Graforréia Xilarmônica, lança discos atrás de discos até hoje, canta em português e castelhano, não por chinfra linguística e mais por influência geográfico-cultural.
O que aconteceu com “aquela” música gaúcha, onde a coisa se perdeu (se perdeu?), o que está acontecendo agora no indie RS vai estar no papo de daqui a pouco com o gênio Frank Jorge. Não sei nem por onde começar a conversar com o professor…
E, claro, Frank vai tocar duas de suas mil canções para nós. Logo mais, 17h, em outra daquelas lives que teriam que ter umas duas horas de duração, para satisfazer minimamente a completude do assunto. Mas a gente tenta.
A live da Popload foi criada para proporcionar, em tempos de clausura, papo e performance com pessoas legais da nossa música. Inclusive… tocando música.
Já rolou por aqui conversa e som com Flavio FingerFingerrr, André Aldo, Eduardo Apeles, Vivian Kuczynski, Lucas Fresno, Rita Papisa Oliva e Ale Sater, do Terno Rei, Bianca e Rodrigo do Leela, Lucas da Glue Trip, Fefel do Boogarins, Duda Brack, Clarice Falcão, Gabriela Deptuski, do My Magical Glowing Lens, Jay Horsth, do Young Lights, Salma & Macloys, do Carne Doce, a trinca Naíra, Érica e Caro, do sexteto Mulamba, e João Erbetta, do Los Pirata, o Popoto, da banda Raça, a Sara Não Tem Nome e o produtor paulistano CESRV, o internacional Sessa, o cheio-de-histórias-incríveis Supla, a multimídia Lia Paris, o rapper afrojaponês-andróide Yannick Hara e a guitarrista e cantora Brvnks. Tudo regado a som ao vivo, adaptado, rearranjado, diferente, tecnicamente perdoadíssimo.
Já teve até DJ set, do ótimo Willian Mexicano, com a digníssima diva pop Pabllo Vittar participando animada. E a do Lúcio Morais, do Database. Já teve conversa sobre a história da CENA brasileira com um dos personagens principais dela desde sempre, o agitador Fabrício Nobre. Já teve papo de jornalismo musical com Pedro Antunes, editor da “Rolling Stone”, também conhecido como o inventor do programa “Tem um Gato na Minha Vitrola”. Já conversamos com Bruno Natal, do podcast Resumido, e Thiago Ney, da newsletter MargeM, dois instrumentos ~modernos~ vitais para entender o mundo hoje.
A ideia da live é que ela, diária, de segunda a sexta no período de quarentena, não necessariamente tenha um horário padrão para rolar, mas até que tem acontecido bastante às 17h. A gente avisa aqui e nas redes o horário certo do dia.
Então, hoje, às 5 da tarde, no Stories do @poploadmusic, conversa e som com professor, multiinstrumentista e um dos que vivem para contar a história do indie BR desde os anos 80, mister Frank Jorge.
E lembrando que as Lives passaram a ficar disponíveis no igtv da conta do Popload Music, para outras revisitações ou mesmo para ver pela primeira vez. Escolha sua opção, mas veja.
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