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Segue a polêeeeeeeeeemica em torno da saída de Flavor Flav do Public Enemy, dando fim (?) a uma história de quase quatro décadas.
Como falamos aqui ontem, Flavor foi desligado do grupo após ter criticado publicamente o pré-candidato à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Democrata, Bernie Sanders.
Flavor se disse surpreso com a decisão que seria de viés político, e que não concordava porque “era sócio e não funcionário de Chuck D”.
O Public Enemy então elencou série de justificativas com o intuito de dizer que a demissão não se deu (necessariamente) pelas opiniões políticas de Flavor.
O grupo começou citando a ausência de Flavor em um evento de caridade de Harry Belafonte, em 2016, que já teria sido uma espécie de gota d’água. Três anos antes, Harry havia introduzido o grupo ao Hall da Fama. O Public Enemy então alegou descontentamento de que Flavor não tinha sido capaz de devolver a gentileza com a apresentação beneficente.
“Este foi o estopim para o grupo. Ele já havia perdido antes diversos shows, do Glastonbury ao Canadá, e se ausentou de sessions de gravações e de fotos. Ele sempre escolheu a festa antes do trabalho”, diz um trecho da nota.
Outra passagem citada foi a turnê do Public Enemy com o Wu-Tang Clan pela Europa, ano passado, da qual Flavor foi ausência. O grupo criticou, também, o fato de seu antigo membro ter estrelado o reality show “Growing up Hip-Hop New York”, em que um dos episódios Flavor era questionado pelos próprios filhos sobre entrar em um centro de recuperação.
Por outro lado, Flavor se defendeu dizendo que “está limpo” há 10 anos.
Fato é que o Public Enemy segue agora sem Flavor. E, provavelmente, passará a utilizar com mais frequência o nome Public Enemy Radio, que está sob a guarda de Chuck D, para evitar novos conflitos judiciais.
https://www.youtube.com/watch?v=Jr0b82daBw8
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