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O gênio Thom Yorke foi o convidado do mais recente episódio do Desert Island Discs, da BBC Radio 4, que consiste especialmente em depoimentos nos quais os participantes escolhem 8 músicas, um livro e um item “luxuoso” para levar para uma ilha deserta. No meio disso, eles também falam sobre generalidades.
Thom, por exemplo, falou que se tornou uma pessoa extremamente irritada a partir do sucesso do Radiohead ainda nos anos 90. “Comecei a me tornar um cara controlador e não me importante com o que eu dizia ou a quem eu magoava. Anos depois, conversei com a banda e pedi desculpas. Quando começamos a gravar o OK Computer, as portas se abriram e passamos bons momentos gravando o disco”.
Ele contou que quem o ajudou neste processo foi Michael Stipe, líder do REM. “Ele me ajudou quando as coisas ficaram loucas. As pessoas falavam comigo como se eu fosse Jesus”.
Outro tema delicado abordado pelo vocalista do Radiohead foi a morte de sua ex-esposa, Rachel Owen, vítima de câncer, e de como isso impactou na vida dos filhos Noah e Agnes. “Eu não posso ser a mãe deles, mas estamos bem. Estou muito orgulhoso de ambos. Até me surpreende, não consigo acreditar que têm algo a ver comigo. Eles são excelentes pessoas. Quando a mãe deles morreu, foi um período muito difícil e passamos por muita coisa. Ela sofreu muito e espero que tenhamos saído disso bem, espero que esteja acontecendo isso”.
Sobre os itens que levaria para uma ilha deserta, Yorke escolheu as seguintes canções: “Born Under Punches” (Talking Heads), “After the Goldrush” (Neil Young), “Lilac Wine” (Nina Simone), “Talk About The Passion (REM), “It’s Raining Today” (Scott Walker), “Freeman Hardy & Willis Acid” (Squarepusher/AFX), “5. Le Jardin Féerique” (Labeque Sisters) e “Blue Horizon” (Sidney Bechet).
Yorke ainda escolheu o livro “Zen Mind, Beginner’s Mind” de Shunryu Suzuki e um gravador portátil como seu item de luxo para levar para a ilha.
Para ouvir a íntegra do programa, basta clicar aqui.
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