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* Em priscas eras da humanidade, lá por 2006, 2007, o mundo era colorido e a indie music era “do-mi-na-da” pela NEW RAVE. E os príncipes do movimento eram os caras do Klaxons, talentosa e diferente banda inglesa que misturava psicodelia, indie, ficção científica nas letras e… digamos… clima de rave. Uma espécie de “stargazers”, porque olhavam para cima, e não para os sapatos. Rá.
Piada interna ou um verdadeiro “retrato de uma geração” ainda que por um curtíssimo período, a new rave em si durou tipo um ano. Então o néon que simbolizava a onda dance torta daquela época se apagou do mesmo jeito que acendeu: de modo rápido. E aquele space-dance de guitarras (não confundir com space-rock) afundou e levou o Klaxons junto, como “culpado” da onda que “não deu certo”.
((alguém viu o Klaxons tocando no Brasil em 2008, no Tim Festival?))
Mas o Klaxons aparentemente está bem vivo. Deixaram a poeira baixar e lançaram neste ano o interessante terceiro disco, “Love Frequency”, não tem 10 dias. O disco só tem fera colaborando na produção: Tom Reynolds, dos Chemical Brothers, James Murphy, ex-LCD Soundsystem, e o DJ Erol Alkan, todos heróis da eletrônica “amiga do rock” dos últimos anos. Entre outros.
Nesta semana o Klaxons se encontra na França, divulgando o disco novo. Passaram pela famosa webradio francesa Hotmixradio, de Paris, e deixaram aqui três vídeos de uma session. Duas músicas do disco novo e o hit antigo “Golden Skans”. Tudo acústico. Dance music de violão. Veja.
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