Treeeta. A nova do Body Count começa com um discurso que é a mais “low fucking dirty-ass truth”

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Captura de Tela 2017-02-20 às 9.08.41 AM

* Banda de vulto absurdo nos anos 90, uma década que era comum misturar heavy metal com hip hop e transformar essa meleca sonora num combustível capaz de explodir a cabeça de meninos normais como Beavis & Butthead, o Body Count, liderada pelo histórico rapper, ator e produtor Ice T, vem com encrenca nova em forma de álbum, agora em março. “Bloodlust”, o sexto disco da banda que lançou seu CD de estreia em 1992, na época nirvânica de lançamento de CDs, tem como convidados, entre outro, “nosso” Max Cavalera.

Em dezembro passado, via Twitter, Ice T lançou uma preview dessa “No Lives Matter”, que aparece agora em sua íntegra e em vídeo.

A música, desesperançosa com assuntos cada vez mais latentes do nosso cotidiano, começa com um discurso de Ice T, para explicá-la. Ele versa sobre coisa como o jeito que “eles” tratam negros, gays e mulheres nos EUA, principalmente. Segue aqui em inglês, que fica mais… hum… bonito de se ler.

“It’s unfortunate that we even have to say ‘Black Lives Matter’, I mean, if you go through history nobody ever gave a fuck. I mean, you can kill black people in the street, nobody goes to jail, nobody goes to prison. But when I say ‘Black Lives Matter’ and you say ‘All Lives Matter’, that’s like if I was to say ‘Gay Lives Matter’ and you say ‘All Lives Matter’. If I said, ‘Women’s Lives Matter’ and you say ‘All Lives Matter’, you’re diluting what I’m saying. You’re diluting the issue. The issue isn’t about everybody. It’s about black lives, at the moment

But the truth of the matter is…they don’t really give a fuck about anybody, if you break this shit all the way down to the low fucking dirty-ass truth”

A música “No Lives Matter” só bota a temática ladeira abaixo. E, para seres consumidores dos anos 90 como eu, pode parecer datada. Mas é bem boa.

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