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* E do Hellbenders e do Black Drawing Chalks e da Banda Uó e…
* Fui convidado no fim de semana passado para um rolê de três dias por Goiânia, incluindo discotecagens e shows e tudo mais. Tinha um tempo que eu não ia a Goiânia, sempre importante para a cena indie nacional por causa dos festivais, das bandas, dos produtores, dos selos, dos agitos indies variados. E nem um cartaz gigante anunciando um show de uma nova dupla sertaneja que eu nunca vi falar me fez não achar que a Goiânia Rock City está mudada. Porque em algumas horas na cidade fez-me reencontrar com a Goiânia Rock City, a GAYânia Roxy City, a Goiânia Skate City, a Goiânia Fashion City e a Goiânia Arte City. Enfim.
A balada GO começou sexta à noite no Diablo Pub com show dos locais Hellbenders (mais o americano Nashville Pussy) dentro do Diablo Pub, o reduto hard rrrrrrock da cidade. Perto dali, na mesma região, o Metropolis Retrô enchia para uma festa indie. E não longe gays e simpatizantes se jogavam no El Club, em que um dos proprietários é o DJ da Banda Uó (Lucas Manga) e tem festas com nomes legais como Bapho! e Putaria.
A cena da cidade “escondida no meio do Brasil” é/está toda interligada. No sábado à tarde rolou um evento musical/fashion na importante loja de skate Ambiente, espaço cool de lá que tem uma loja esperta de dois andares, jardim atrás, um bom half-pipe na frente, distribui raspadinhas de graça, faz os melhores hot dogs da cidade e ainda bota DJs e bandas locais para tocar. E lá os roqueiros, indies e clubbers se encontram.
À noite fui ao “antro indie” de Goiânia, o Metropolis Retrô. Armaram uma Popload Party e ainda teve show dos atuais heróis da cidade, os Boogarins, banda que transita incrivelmente entre a psicodelia do Tame Impala e o som retrô mineiro do Clube da Esquina. Foi praticamente uma das primeiras e uma das últimas apresentações do Boogarins na cidade. Porque a banda está bombando extra-GO, extra-Brasil e devem tocar em alguns dos bons festivais dos EUA e Europa em 2014, tipo o Primavera Sounds.
Desse show de sábado passado no Metropolis Retrô, gravei ali das picapes o Boogarins tocando “Lucifernandis”, do álbum de estreia “As Plantas Que Curam”, lançado em outubro agora.
* as fotos do post são do Caio Braz.
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