Biografia de Morrissey cita fato emocionante em show de São Paulo em 2000

Posso mexer com esse assunto, Paula Lavigne?

* Ainda sobre a tão-falada autobiografia do gênio Morrissey, lançada há poucos dias, enquanto minha cópia não vem consegui baixá-la linda na internet, neste fim de semana. Obrigado, world wide web. O comecinho já é arrebatador, haha. Vai em inglês, para não estragar a poesia: “My childhood is streets upon streets upon streets upon streets. Streets do define you and streets to confine you, with no sign of motorway, freeway or highway. Somewhere beyond hides the reat of the countryside, for hour-less days when rains and reins lift, permitting us to be amongst pelople who live surrounded by space and ar irked by our faces…”

Daí que, como eu suspeitava, sabia que o mais importante inglês vivo (não, Beckham, ainda não é você!) ia citar algo da apaixonada primeira vez que o cantor veio se apresentar no Brasil na vida, naquele começo de 2000. Mas não foi a fronha de travesseiro com a imagem do Morrissey, que esteve a venda na apresentação dele em Curitiba, que abriu a turnê brasileira.
(E que eu burramente não comprei. Ou deixei para comprar em São Paulo e não tinha. Enfim, marquei!)

No começo do livro, Morrissey bota duas fotos suas enquanto criança, ao lado da irmã Jackie

Perto do final da obra, Morrissey contando sobre algumas passagens de seus shows fora do eixo EUA-Reino Unido, ele lembra com entusiasmo sobre a apresentação de São Paulo, no dia 4 de abril, no extinto Olympia, casa de shows da rua Clélia que fechou em 2006.
Em referência àquele show, Moz diz em “Autobiography” algo como: “Nem o mais real dos sonhos pode se igualar ao que ocorreu no primeiro concerto em São Paulo, Brasil, quando o público ergueu uma garota e a surfou em minha direção. Quando ela chegou perto eu pude ver que ela segurava uma vara branca. Mais perto ainda pude ver que ela era cega. Quando a galera a colocou cuidadosamente no palco, ela me entregou um bilhete em que estava escrito ‘Eu não posso te ver, mas eu amo você’.” Pááá!

A música em que a garota foi levada no ar pelo público até Morrissey foi “Boxers”. Vi uma descrição da cena em um blog americano de fã e ele, que estava acompanhando a turnê sul-americana do cantor inglês, narrou que a garota cantou um verso da música e desabou no chão chorando, agarrando as pernas de Morrissey. Vários fãs ao lado do blogueiro choraram, ele descreve.

Esse show de 2000 em São Paulo foi gravado em sua parte inicial. Tem no Youtube. Mas dele não consta essa passagem da garota cega, que rolou no fim, pena.

Eis como Morrissey descreve tudo no original da autobiografia:

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