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* Um dos caras que mais bombam na cena pop americana hoje em dia (junto com o Thicke e a ressuscitada linda do Farrell), o rapper branco Macklemore, de Seattle, que faz forte parceria com seu brother Ryan Lewis, vive seu melhor ano. Com seu bombado primeiro disco, “The Heist”, lançado no final do ano passado, vem superlotando onde passa.
A bombação em torno de “The Heist” nasceu espontânea. A enorme base de fãs que Macklemore construiu na internet fez o disco virar primeiro lugar em vendas no iTunes e entrar no Top 10 da “Billboard” sem ninguém do mainstream do hip hop ou pop em geral saber do que se tratava. Quando viram, lá estava um rapper branco dando liçõezinhas de vida, contando histórias de quando achava que era gay e tinha que enfrentar as diferenças (mas no fim percebeu que não era. A mãe avisou) ou que era drogadão e isso não era legal. Macklemore tem o apelido de “Professor”.
Bom, se você não esteve em Marte nos últimos meses, seus ouvidos já deve ter ouvido essa contagiante “Thrift Shop”, primeiro single do disco lançado em agosto de 2012. Papagaiada hip hop, mas bem boa, haha.
Já falei aqui que vi o Macklemore se apresentando “em casa”, no Sasquatch Festival, em Washington (o Estado, nos EUA), e fiquei impressionado com o show (um show de rap, veja bem) e com a galera ensandecida. Fiquei chocado, não conhecia apesar de “velha”, que ele tem uma música chamada “Life Is Cinema”, em que citam… The Killers. Pega a base das partes “grandiosas” da música “All These Things That I’ve Done”, aquela papag… aquele trecho do “I got soul but I’m not a soldier” e bota seu rap em cima.
No Sasquatch foi a simbiose do show. Ele mandou a galera pular, mas nem precisava. Toda a parte da frente do palco, mas toda a ribanceira do anfiteatrão natural (foi o maior público do Sasquatch) já estava pulando loucamente.
Pois sempre quis achar esse vídeo do Macklemore-Killers do Sasquatch para botar aqui, mas na época não tinha. Motivado por um trecho que vi de um show recente deles, nesse Osheaga Festival de Montreal, de repente o festival mais falado do mundo nestas duas últimas semanas (já deu vontade de ir lá no ano que vem), lembrei de procurar “Life Is Cinema” e achei. Está ruim, escuro, mas dá uma ideia.
E o tal show do Osheaga a que me refiro me mostrou o novo single do Macklemore & The Ryan Lewis, o que está causando agora. Lançada em julho, não para de tocar. É a “lenta” do disco. A que ele fala que achava que era gay, mas a mãe lembrou que não. A música é um tratado para o Feliciano ouvir, haha. Diz uma hora assim:
“Se eu fosse gay,
Eu acharia que o hip-hop me odeia
Você já leu os comentários do YouTube recentemente
“Cara, isso é gay” é dito diariamente”.
Pois no Osheaga o refrão grandioso da música, o que conclama o amor no final de tudo blablá, é cantado pelas gêmeas indies cool Tegan and Sara, canadenses tanto quanto o festival. Ficou lindão tudo. Macklemore é bom.
Enfim, lá vai Macklemore e os indies. Primeiro o mais recente, com a Tegan and Sara no Osheaga, há algumas semanas. Depois, sorry de novo pela qualidade geral, Macklemore “com” o Killers no Sasquatch, em maio, em “Life Is Cinema”.
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