Popload em Portland – A prática delícia do skinny dip, as dez melhores bandas do mundo de Portland e o Unknown Mortal Orchestra

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* Popload em Portlândia, Oregon. Já estou no hotel.

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E já tomei meu chocolatinho quente.

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* O verão está chegando aqui e algumas publicações estão dando a dica do Skinny Dip, que é o termo para “nadar pelado”. Ou, como dizem aqui, “introduce your genitals to direct sunlight”. Chame seus amigos. Tem uma praia aqui perto de Portland, Breitenbrush, um “happy hippie skinny-dip sanctuary” a duas horas de carro, que contempla essa atividade de galera. Basta programar: uma hora, duas horas. Você vai, nada pelado, come em restaurante vegetariano, aquele auê. Um lugar mais perto, só que mais cheio, menos isolado, ou seja com menos privacidade, é Rooster Rock, 35 minutos de Portland. Essa é indicada se você não se importar com possíveis “voyeurs, pervs and creeps”.

* Cheguei tarde a Portland, a ponto de perder o QDoc – Portland Queer Documentary Film Festival, que recém-acabou. Um dos filmes mais falados e elogiados abriu a mostra de 11 filmes em primeira e concorrida exibição, pelo que eu li. Foi “Game Face”, focado no mundo dos esportes profissionais americanos, mas no caso em dois atletas masculinos que saíram do armário, um do basquete e outro um lutador de MMA. Queer abrindo espaço para guys. Portland proporciona isso.

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* O bacaníssimo guia gratuito local “Willamette Week” aponta em capa de sua edição corrente as melhores novas bandas de Portland. “10 Portland artist local music experts think you must hear”. Fizeram uma soma de pontos das notas recolhidas de cada especialista do som local. A capa, acima, é um menino do Divers, a banda “número 1” aqui citada. Gostei de duas delas, de cara. E principalmente de suas descrições: The Domestics e Máscaras.

The Domestics – Pense em dois estranhos num bar perto da hora de fechar, depois de pedir a última rodada de drinks, ambos falando sobre seus últimos casos amorosos frustrados até que suas vozes se encontram numa música de fossa.

Máscaras – A banda da casa tocando na última festa em porão do planeta, no dia do fim do mundo.

E tem, claro, a já “famosinha” Divers, um pouco mais veterana que as outras duas (Domestics e Máscaras foram formadas em 2013, pensa). O Divers é “bem mais antiga”, de 2012, haha. Eles lançaram o álbum de estreia, “Hello Hello”, agora em fevereiro. Que pode ser escutado aqui.

* Agora…
Portland espera mesmo semana que vem, quando será lançado o novo álbum do Unknown Mortal Orchestra, heróis locais. Herói local, o geniozinho dono do projeto, Ruban Nielson, que na verdade é da Nova Zelândia, para você ver. Terça que vem sai oficialmente “Multi-Love”, o álbum funk de uma das bandas mais indies da paróquia indie.
Essa música nova “Can’t Keep Checking My Phone”, que já toca nas rádios e em blogs que importam, não é uma delícia?

Hoje eles botaram “Multi-Love”, para audição, na íntegra, via NPR, a união de rádios cool dos EUA. o/

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