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* O tabloide The Sun está liberado para copiar o título. Haha.
Cresce cada vez mais o burburinho em torno de “Montage of Heck”, documentário que aborda e explora um lado pouco conhecido do cotidiano de Kurt Cobain, uma das figuras mais controversas e adoradas da história da música, morto há mais de duas décadas. O filme vai ao ar dia 4 de maio na HBO dos Estados Unidos e vem ganhando exibições restritas em poucas cidades ao redor do mundo. No Brasil, “Montage of Heck” terá sessão especial dia 12 de maio em São Paulo ou Rio de Janeiro. Ou nas duas. A Popload falou sobre isso ontem e também “assistiu” à exibição no South by Southwest deste ano, sob a ótica do chapa Rafael Urenha.
Aos poucos, estão sendo divulgados pequenos materiais promocionais do longa. O mais recente mostra um trecho de uma canção inédita e acústica feita por Kurt, descoberta há dois anos pelo diretor Brett Morgen. O material foi divulgado pela revista americana Rolling Stone, que em sua edição deste mês traz uma entrevista com Frances Bean Cobain, que é co-produtora do documentário.
Tal qual o(s) pai(s), Frances deu declarações no mínimo inusitadas para a publicação e disse, por exemplo, que o Nirvana não é sua banda favorita. Ela prefere Oasis e outras. “Eu não gosto muito de Nirvana, peço desculpas ao pessoal que está promovendo o filme. Sou mais Mercury Rev, Oasis e Brian Jonestown Massacre. A cena grunge não me interessa”, disse a filha única do ex-líder do Nirvana com Courtney Love, que já falou diversas vezes sobre seu apreço pela banda de Noel e Liam Gallagher.
@wanna_hookup oasis.
— Frances Bean Cobain (@alka_seltzer666) July 6, 2013
Frances também tentou explicar a dimensão da idolatria e interesse em cima de seu pai. “Ele é maior que a vida. E nossa cultura é obcecada com músicos mortos. Nós amamos colocá-los em um pedestal. Se Kurt fosse apenas um cara qualquer que tivesse abandonado sua família da pior forma possível… Mas não. Ele inspirou as pessoas a ponto delas o colocarem em um pedestal, se tornando o Santo Kurt. Ele se tornou ainda maior depois que morreu, mais do que era quando estava vivo”.
Abaixo, o trecho da música inédita de Cobain.
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