Viet Cong contra o mundo. E uma session incrível

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Uma das boas revelações do indie recente é a banda canadense Viet Cong, indie rock soturno e enviesado, também conhecido como “pós-punk labiríntico”, como estão dizendo lá fora.

Com um discão de estreia nas mãos, que carrega o nome da trupe, o Viet Cong tem em sua formação dois ex-integrantes da banda Women, de certa trajetória no mercado, com participações em festivais tipo Primavera Sound e Reading, mas rodeada de acontecimentos bizarros tipo a morte de um de seus integrantes enquanto dormia e uma briga em pleno palco, que terminou com o grupo.

A banda também tem convivido com uma polêmica em cima de seu nome, que faz referência à força militar que lutou contra o governo do Vietnã do Sul e os EUA durante a Guerra do Vietnã. Eles já tiveram até shows cancelados nos EUA por causa disso. Em carta aberta divulgada nesta semana, o grupo diz ter sido uma escolha “ingênua”. “Agora entendemos melhor o peso por trás das palavras Viet Cong. Ao mesmo tempo que não temos nenhuma preocupação com o nome, sentimos que é importante dizer que nunca quisemos banalizar as atrocidades e a violência que ocorreram dos dois lados na Guerra do Vietnã”, informaram.

Em papo que bati com Matt Fiegel, o baixista/vocalista e líder do grupo no início do ano, ele comentou sobre uma certa semelhança com a sonoridade do Interpol, por exemplo. “Acho que, tirando um pouco o primeiro álbum do Interpol, não me lembro de ter escutado um disco da banda”.

A questão é que, polêmicas de lado, o Viet Cong tem feito bonito quanto toca. Atração bombada do South by Southwest nesta semana, eles também fizeram uma visita recentemente à rádio KEXP de Seattle, que a gente conhece bem. Lá, deram uma entrevista boa e mostraram três de suas ótimas canções: “Silhouettes”, “Bunker Buster” e “Death”

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