Atenção, Mundo: a incrível volta do BABE, TERROR

>>

* Babe, Terror, projeto de um homem-só do paulistano Cláudio Szynkier, é o que (ainda) se pode chamar do indie-do-indie. Talvez indie-do-indie-do-indie. E mesmo que a cara seja de música eletrônica.
Por tudo o que a alcunha significava lááá atrás mesmo: ele cria, produz, grava no estilo bed-fi (o lo-fi gravado no quartinho), lança, divulga, é seu próprio assessor de imprensa etc. O gênio Alan Mcgee, em texto para o jornal inglês “The Guardian”, chegou a chamar o single que recebeu por email do próprio ‘Babe, Terror’ de “a volta barulhenta da Tropicália”, dizendo que ouviu ali ecos de No Age e TV On The Radio.

* É mais viajante que barulhento, na verdade, e difícil de definir. Ele gosta de chamar o que faz de “wdm” (“wrong dance music”). Perfeito, vamos ter que concordar. Em 2010, o rei de Perdizes, bairro onde o “Babe” se instalou e que adora elogiar, pulou do indie-indie-indie para um indie mais (ok, quase) mainstream, caindo nas graças do produtor e DJ Erol Alkan, o herói inglês do novo rock que descambou para a eletrônica há um tempinho.

* “Knights”, novo e quarto trabalho de Terror acaba de ser lançado também pelo PHANTASY, selo do Alkan. O EP terá 5 faixas, totalizando 34 minutos de vocais abafados, guitarras, teclados, sintetizadores, bateria eletrônica e climão ‘bad trip paranóia’, babe. As 5 faixas serão “Lifantastic I”, “Savagestic”, “Cleric”, “Lifantastic II” e “War”.

* A primeira faixa a aparecer por aqui é “War”, uma alucinação com mais de sete minutos:

* O vídeo foi dirigido por Ryan Lumley. O EP já está à venda no iTunes.

>>

Leave a comment

Your email address will not be published. Required fields are marked *