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Considerada a plataforma mais charmosa e tradicional para se ouvir um disco, há algum tempinho o vinil armou uma volta com toda força para o mundo da música e deve bater recordes nos mercados americano e inglês em 2014, indicam especialistas.
O instituto inglês ERA – Entertainment Retailers Association – aponta que as vendas devem superar 1 milhão de cópias em terras britânicas quando este ano chegar ao fim. Até agora, já foram comercializados mais de 825 mil vinis, sendo o “AM”, do Arctic Monkeys, o líder de vendas, acompanhado por “Lazaretto” (Jack White) e “Definitely Maybe” (relançamento do Oasis). A banda revelação Royal Blood vem logo em seguida com seu disco homônimo.
Kim Bayley, diretor geral da ERA, comemora os números. “Esta é uma extraordinária reviravolta. Os vendedores independentes foram os primeiros a identificar esse potencial inexplorado e focaram as ações no Record Store Day. Com as gravadoras comercializando mais vinis agora, não vejo sinal de queda nesta tendência”.
No mercado americano, a ascendente é a mesma. Dados publicados em julho pela Neilsen Soundscan indicam que 4 milhões de LPs foram comercializados nos primeiros seis meses de 2014 nos Estados Unidos, o que representa um aumento de 40%. Ano passado, no mesmo período, as vendas haviam atingido 2,9 milhões de vinis vendidos. E esse numero já tinha sido comemorado.
Em 2013 o mercado americano já havia registrado um crescimento de 32% nas vendas de vinis. No total, foram 6 milhões de LPs negociados no ano passado.
Estima-se que atualmente existam pouco mais de 40 fábricas de vinil espalhadas pelo mundo. O impacto dessa “venda nostálgica” também atinge o Brasil. Única fábrica de LPs da América Latina, a carioca Polysom vendeu ano passado quase 59 mil cópias, sendo 40,5 mil LPs e 17,8 mil compactos.
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