Muito barulho por tudo. Saiu o álbum de estreia da banda irlandesa Sprints. E aí?

Agora new music from a new band. Saiu, então, “Letter to Self”, o álbum de estreia da banda irlandesa Sprints, tão cercada de oba-oba no corredor indie da Inglaterra e EUA que, perceba, nos “obrigou” a fazer este terceiro post do ano sobre ela. E estamos só no dia 5.

A Sprints é um quarteto de Dublin que, como falamos aqui, distorce o atual pós-punk inglês com gritaria e som sujo de uma tal forma que parece que o grunge está recomeçando do zero. E pela Irlanda.

Gritaria-calmaria-gritaria. A gente sabe como é. Mas incrivelmente funciona mesmo neste “Letter to Self”, principalmente por causa da voz de Karla Chubb, já apontada como a nova Courtney Love.

“Letter to Self” é engraçado. São 11 faixas, com as primeiras cinco parecendo uma introdução da catarse que vai acontecer nas excelentes últimas seis músicas, do single “Shadow of a Doubt” para baixo.

Dizem que os shows são uma loucura. De barulho e de performance de palco. Tanto que a banda tem uma vasta tour pela frente, começando em fevereiro por selecionadas cidades europeias, indo para shows americanos somente em Nova York, Los Angeles e Portland e depois por carregadas datas pelo Reino Unido, muitos delas já esgotadas. Tirando essa “passadinha” pelos EUA (já teve um show solo no Brooklyn em novembro), a banda volta em março para uma tour com mais datas em março.

Vai ser um ano movimentado para o Sprints. Vamos ver se o disco se justifica em lista de melhores do ano quando dezembro chegar.