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* Popload em Miami, bem ao norte. Hoje, aqui, tem show do Leftöver Crack, que eu nem sabia que ainda estavam “vivos”. Manja Leftöver Crack? Será que eu me arrisco? Tipo último show de 2012?
* Uma das personalidades do ano, certamente, foi o rapper americano Tupac Shakur, mesmo o cara tendo morrido em 1996. Não só apareceu como atração em holograma no Coachella deste ano, como é uma das estrelas da trilha sonora do filme novo do Tarantino, “Django Unchained”, que eu vi ontem. Tarantino meteu em seu soundtrack um mashup de Tupac Shakur com James Brown, outro ressurgido do além. É a faixa “Unchained”, que é o rap de Tupac em “Untouchable” em cima do funk “The Payback”, de Brown. Uma coisa é ouvir a música no soundcloud, como divulgado no começo de dezembro. Outra é ver a música bombando enquanto o pau está quebrando em “Django”. Tarantino kicks all asses.
* Dia 13 próximo estreia nos EUA e na sua internet a segunda temporada da deliciosa série “Girls”, da geniazinha Lena Dunhan, líder de um bando de minas gatas perdidas e uns amigos doidos que orbitam em volta delas. Disseram uma vez ser o “Sex And the City” feito no Brooklyn e não em Manhattan, com dialogos menos “mulherzinha style” e recheado de música boa. O conceito ainda cabe, porque o ser humano (feminino) continua o mesmo, seja em Paris, Nova York ou Itapeva. Acho.
A série, devido ao agrado geral da temporada que acabou faz tempo, está sendo muito aguardada e seu reinício. De matérias em todas as revistas descolês até painel gigante na Times Square, em Nova York. Tirei uma foto dele dias atrás mas não sei onde enfiei, então reproduzo os pôsters oficiais espalhados por aí.
Spoiler: Hannah vai vir com um novo namorado. Mas o que não quer dizer que o Adam vai sair de cena…
* Um ano de grandes músicas, 2012 não foi embora sem deixar para nós a mais nova canção do figuraça Matthew Houck, o algo veterano cara por trás do interessantíssimo projeto bizarro Phosphorescent. A banda, ou Matthew, não bobo nem nada, saiu da Georgia para morar no Brooklyn, New York City. E depois, não bobo nem nada, foi morar numa praia no México. A música bem fofa chama-se “Song for Zula” e vai estar no disco “Muchacho”. “Song for Zula”, tipo um early Elvis Costello climático, já toca bonita nas rádios indies cool americanas, pude ouvir por estes dias.
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