Goiânia não tá fácil. Conheça Kastelijns e seu indie-bucólico

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* Um artista plástico de 18 anos lançando músicas em fita k7, hoje em dia na cena musical brasileira, só podia vir mesmo da capital de Goiás, o estado oficial do sertan… do rock. Psicodelia, hard rock, lo-fi, electro-farra e MPB com guitarras altas, com algumas pitadas de arte, você encontra em Goiânia.

Kastelijns está lançando on line e em fita seu álbum “Raposa”, uma coleção de sons esquisitos de tão atmosférico e lo-fi, parecendo que ele ligou o microfone no quintal e fica tocando e cantando do quarto. Captando tudo junto, desde deliciosas canções pop ao fundo, barulhos de crianças brincando na rua, por exemplo.

Como Goiânia é/está forte na linha “pop will eat itself”, participa do disco-fita do rapaz o guitarrista Benke Ferraz, do internacional Boogarins. Como se não bastasse, Kastelijns e Benke criaram o selo Lalonge, nome ótimo para abrigar essa linha low-low do indie goiano mais algumas outras expressões de arte, como fotografia e desenho (do qual Kastelijns já reúne uma pequena fama em torno de si).

Pedro Kastelijns mostra em “Raposa” um material que reuniu cantando e tocando violão desde os 14 anos. Em sua bio no site do Lalonge está a melhor definição para o disco: “Kastelijns ouve sons dentro da sua cabeça e os transforma em música”.

É uma espécie de coletânea pessoal, não considerado ainda um álbum. O disco de estreia de Kastelijns, mesmo, está sendo preparado para sair em 2016, pelo Lalonge.

“Raposa” pode ser ouvido na íntegra aqui.

Ou AQUI, mesmo.

* A foto deste post é de Beatriz Perini, outra integrante do cast do Lalonge.

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